quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Baixo Desempenho - Duas faculdades do Amapá não poderão lançar novos cursos



As duas instituições tiveram os cursos cortados, após, não terem obtido um bom desempenho na última avaliação do MEC, ficando abaixo do índice 3 (considerado satisfatório) de uma escala de 5, pelo órgão federal.A Faculdade de Macapá (Fama) e a Faculdade de Tecnologia do Amapá (Meta), são as duas instituições de ensino superior do Estado que não poderão lançar novos cursos em seus vestibulares para 2010.Na Fama os cursos que foram desautorizados pelo Ministério da Educação (MEC) foram: Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Logística, Medicina Veterinária, Nutrição e Radiologia. Já na Meta, os que ficaram “emperrados” são de Direito, Enfermagem, Engenharia, Estética e Cosmética e Tecnologia em Turismo.As duas instituições tiveram os cursos cortados, após não terem obtido um bom desempenho na última avaliação do MEC, ficando abaixo do índice 3 (considerado satisfatório) de uma escala de 5, pelo órgão federal.Com isso as duas instituições de ensino superior do Estado, terão que se adequarem para em uma nova avaliação alcançarem um nível satisfatório para lançarem os novos cursos que pleiteiam.No BrasilNo Brasil cerca de 2,5 mil vagas em 83 cursos de graduação serão cortadas e 357 cursos deixarão de ser abertos em instituições de educação superior com desempenho abaixo do considerado satisfatório pelo Ministério da Educação em 2010. O anúncio dos resultados das médias das faculdades e universidades privadas, foi feito na última quinta-feira (3), pela secretária de educação superior, Maria Paula Dallari Bucci, em Brasília, que destacou o seu trabalho na fiscalizações dos cursos superiores oferecidos pelas instituições educacionais do paóis. “A lógica do nosso trabalho é estabelecer consequências às avaliações e valorizar a qualidade da educação”, disse a secretária. Suspensão de CursosCinco cursos terão de suspender qualquer forma de ingresso (como vestibular ou transferência de alunos) até melhorarem a qualidade do ensino. Três deles — educação física, do Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal (SP); farmácia, do Centro Universitário de Várzea Grande (MT); e fisioterapia, das Faculdades de Ciências Médicas e Paramédicas Fluminense (RJ), tinham nota 2 no conceito preliminar de cursos (CPC), numa escala de 1 a 5, em que 3 é considerado satisfatório, e baixaram o desempenho após visita in loco de especialistas. Assim, ficaram com conceito de curso (CC), nota definitiva do curso, igual a 1.Também não podem mais receber estudantes os cursos de serviço social e de zootecnia das Faculdades Integradas Espírita (PR), já que apresentaram notas insatisfatórias medidas pelo CPC e confirmadas após visita in loco. No caso das Faculdades Espírita, a nota no índice geral de cursos (IGC) e no índice de cursos (IC) também influenciou a medida de suspensão de processos de ingresso de alunos, as faculdades ficaram com nota inferior a 3 nos dois indicadores, que medem o desempenho da instituição. Assim como o CC para os cursos, o IC é a nota definitiva, após visita, para as escolas.Outros 78 cursos que tiveram nota 1 ou 2 no CPC e confirmada pelo CC, após visita in loco, terão de reduzir até 30% de vagas de ingresso. No total, entre suspensão de processos de ingresso e redução de vagas, serão cortadas 2,5 mil vagas em 83 cursos de graduação. Além dos cortes de vagas, os processos de reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos ficarão paralisados até que as instituições melhorem a qualidade do ensino. As medidas valerão para os cursos e instituições que tiveram o baixo desempenho confirmado por visitas in loco e que não podem mais recorrer da decisão. As notas referem-se às avaliações feitas em 2007 e divulgadas em 2008. Essas instituições têm prazo até junho de 2010 para implementar mudanças baseadas nas deficiências apontadas pelas avaliações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Caso não melhorem, podem ter cassados os pedidos de reconhecimento de cursos.Autorização As 333 instituições com notas baixas no IGC (1 e 2) terão os pedidos de autorização de cursos arquivados. “Elas têm, primeiro, de resolver a situação interna para abrir mais cursos”, explica a secretária. Outras 24 instituições, que têm percentual de cursos reconhecidos inferior a 50% em relação aos cursos autorizados, não podem abrir outros até melhorarem o desempenho. (Com Informações do MEC)

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