sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Ato público marcará posição contra crise que provoca demissões

Entidades sindicais realizarão um ato público, dia 21 próximo, em frente à Prefeitura Municipal de Macapá, pela avenida FAB, em protesto ao que eles chamam de criminalização da pobreza e dos movimentos sociais. O ato público está marcado para as 9h do dia 21, sem tempo para terminar. As informações sobre o acontecimento foram dadas ontem de manhã pelo vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários, Carlos Cley; presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Saúde, Cleydson Sousa; e pelo filiado do Sindicato dos Rodoviários, Cristiano Souza.Os manifestantes entendem que o Brasil começa a sentir o peso da crise econômica que assola o mundo, mesmo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva dizendo que o país não seria atingido.Como negação ao que o presidente Lula falou, os políticos e sindicalistas apontam que em todo o país demissões em massa estão fazendo parte do cotidiano.“No setor de mineração e celulose de Pedra Branca do Amapari e vale do Jari já foram dimitidos mais de mil operários”, diz o manifesto que anuncioa o ato público do dia 21. O documento prossegue informando que no comércio de Macapá já se fala em centenas de demissões. “Só no ano passado os empresários de ônibus demitiram mais de 30% dos funcionários; no setor de vigilância as empresas só de uma vez colocaram na rua mais de 160 pais de família”, atesta o ma-nifesto. O documento ainda discorre sobre atentados de morte contra o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Joinvile Frota, e família, “demissões criminosas de diretores de sindicato, que têm estabilidade garantida por lei.Os manifestantes ainda denunciam que os trabalhadores da saúde sofrem até hoje com perseguições por parte do governo estadual.“Tudo isso tem um objetivo claro de eliminar a resistência e a organização dos trabalhadores e do povo pobre para lutarem contra a crise econômica que os ricos mesmos criaram e querem nos fazer pagar. Os movimentos sociais do nosso Estado pedem o apoio e a solidariedade de toda a a população à nossa luta. Exigimos do governador Waldez Góes, do prefeito Roberto Góes e da Justiça o imediato fim da violência contra a luta dos trabalhadores e do povo”, conclui o manifesto.O ato público está sendo mobilizado pelo Sindicato dos Rodoviários, Sindicato dos Vigilantes, Sindicato da Saúde, Conlutas, Oposição Educação.

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