Enquanto shopping não sai, ambulantes continuam tomando conta das ruasA construção de um shopping popular deverá ser a solução para o grande número de vendedores ambulantes que ocupam atualmente o passeio público no centro comercial de Macapá. A afirmação é do secretário municipal de desenvolvimento urbano e habitacional, Alessandro Tavares. Segundo o secretário existe um projeto e também uma emenda do deputado federal, Sebastião Bala Rocha (PDT) que poderá viabilizar a construção do shopping. A área prevista fica próxima a feira municipal, no centro de Macapá. O município ainda não tem previsão de quando o shopping popular deverá se tornar realidade. Independente do projeto a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitacional (Semduh) pretende manter a fiscalização na área comercial para evitar o aumento do número de ambulantes. Alessandro diz que esbarra na falta de infraestrutura da secretaria e também no pouco número de fiscais.O secretário afirma ter recebido o órgão praticamente dilapidado e sem condições de trabalho. “Se você me pedir um copo com água eu não tenho como atendê-lo agora aqui na secretaria”, exemplifica. A nova equipe de governo ainda realiza o levantamento de dados da realidade financeira e administrativa herdada da gestão anterior do ex-prefeito João Henrique Pimentel (PT).A Semduh também é responsável pela legalização de lotes urbanos e pela fiscalização de obras. O órgão tem se mostrado deficiente no atendimento a população que procura o município até mesmo para realizar pagamento de impostos. Um processo de legalização imobiliária durava meses e até anos para receber um simples despacho. Recentemente durante uma visita a secretaria o prefeito Roberto Góes foi abordado por uma senhora que a meses procurava receber um boleto para pagar seus impostos. Alessandro afirma que irá combater essa situação e que a população só deve pagar as taxas cobradas pelo município e nenhuma taxa a mais.Nem bem assumiu o cargo o secretário acaba de receber uma denúncia contra um servidor do município que estaria cobrando “por fora” para poder liberar determinado processo. O caso será investigado por uma comissão de sindicância e, se for comprovado o crime, poderá ocorrer até demissão. “Peço o apoio da população no sentido de denunciar esse tipo de caso. Iremos investigar todos e se confirmado tomaremos as devidas medidas”, pede Tavares.A ocupação de calçadas e das vias públicas por entulhos de obras e outra preocupação do secretário que promete também atuar com rigor.
gazetaonline.
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