segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

"Escândalo Fernando Sarney" permanece sem punições

Dois meses depois de estourar, no Maranhão e nacionalmente, o “escândalo Fernando Sarney” não gerou uma única ação punitiva por parte da Justiça. O esquema, chefiado, segundo a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, pelo superintendente do Sistema Mirante, é descrito pelos órgãos investigativos como a atuação de uma ORCRIM (organização criminosa) que pratica sistematicamente, em órgãos estratégicos da Nação (Petrobras, Eletrobrás, Valec), crimes contra o sistema financeiro nacional e a administração pública, além de falsidade ideológica, fraude em licitações, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O trabalho minucioso dos delegados federais Márcio Adriano Anselmo e Thiago Monjardim Santos e dos procuradores da República Thayná Freire de Oliveira e Marcílio Nunes Medeiros “empacou” nas mãos do juiz da 1ª Vara Federal, Neian Milhomem Cruz, que em setembro negou os pedidos de prisão dos “cabeças” do esquema – Fernando Sarney (tratado como “Bomba” pelos integrantes do grupo), Silas Rondeau (vulgo “Baixinho”), Astrogildo Quental (“Astro” ou “Nosso Amigo”), Ulisses Assad (“Ula”), Gianfranco Perasso (“China”) e Flávio Barbosa (“Flavinho”) – e de mais de uma dezena de pessoas. O juiz também indeferiu buscas e apreensões nas residências e escritórios dos acusados. (Oswaldo Viviani) Leia mais.
Publicado ou Escrito por Chico Bruno

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