sábado, 20 de dezembro de 2008

PMM não paga transportes e crianças ficam sem aulas

Franck Figueira

Na localidade do Campina Grande, localizado no KM 21 que dá acesso ao Município de Laranjal do Jari, as crianças daquela região estão sem aulas escolares. O motivo seria o não pagamento da Prefeitura Municipal de Macapá com o convênio, responsável pelo transportes das 45 crianças que estudam na Escola Municipal de Ensino Fundamental Campina Grande.
Eles estão há mais de 20 dias sem aulas e provavelmente ficarão sem completar o ano letivo. "É revoltante ver essas crianças sem aulas, tudo por causa de irresponsabilidades de nossos administradores, é uma pena" , disse o presidente do conselho de segurança, Edson Costa.
Ele afirma que a escola não tem sequer vigilante e que o local já foi quatro vezes assaltado, onde a última visita levaram a bomba de água e toda a merenda escolar.
Edson lembra que a Escola nunca recebeu uma visita de funcionários da PMM, no sentido de acompanhar o desempenho dos alunos ou analisar reparos na estrutura do prédio.
O presidente revela que os próprios moradores realizam a limpeza e capina da escola. " A escola está assim, porque somos nós que realizamos a limpeza e manutenção, ninguém da prefeitura sequer visita essa localidade" .
Edson lembrou que famílias estão perdendo o Bolsa Família, programa do Governo Federal destinado a famílias de baixa renda que possuem crianças matriculadas em escolas municipais. Tudo por conta da falta de freqüência dos alunos, que não consta nos registros da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e possivelmente perderão o beneficio.
Outro ponto revelado pelo morador, é que a escola não tem vigilante há dois meses, devido à falta de pagamento dos mesmos. " Nós estamos abandonado, não temos muito a fazer, a não ser esperar que alguém faça algo por nós" , disse.
Ao lado da Escola, uma família que dependia da água existente no poço da escola, tem que enfrentar quilômetros para conseguir um balde de água, já que no último assalto, os ladrões deixaram cair os canos dentro do poço, dificultando a retirada do líquido.
Moradores esperam que a PMM faça alguma coisa para recuperar os dias o ano letivo dos alunos daquela instituição de ensino.

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