Os dois enfrentam ações pedindo cassação do registro de suas candidaturasO Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE/AP) julga hoje os recursos eleitorais interpostos pelos prefeitos reeleitos Antônio Nogueira (PT - Santana) e Euricélia Cardoso (PP - Laranjal do Jari). O relator dos dois processos é o juiz Paulo Braga, que negou liminar em ação cautelar para que Euricélia fosse diplomada. O recurso de Antônio Nogueira é contra a coligação “Muito mais por Santana”. O de Euricélia é contra a coligação “Laranjal que Merecemos”. Os dois enfrentam ações pedindo cassação do registro de suas candidaturas. As solenidades de diplomação em Santana e Laranjal do Jari estão marcadas para amanhã. Nogueira teve o registro cassado dias antes da eleição pelo juiz eleitoral Rogério Funfas, da 6ª Zona, sob a acusação de abuso do poder político e desvio de finalidade de recursos repassados pelo governo do Estado. Ele recorreu ao Tribunal Regional Eleitoral e obteve liminar para disputar a eleição de 5 de outubro, sendo reeleito com 23.592 votos (46,89% do total).Caso tenha o registro cassado hoje pelo Tribunal Regional Eleitoral, Nogueira corre o risco de não ser diplomado amanhã, quando ocorre a diplomação dos eleitos no município de Santana. Ele enfrenta outras ações de investigação na Justiça Eleitoral.Reeleita com 5.136 votos (28,11% dos votos válidos), derrotando outros cinco candidatos, Euricélia Cardoso também corre o risco de não ser diplomada para o segundo mandato. O registro da candidatura dela foi cassado pelo juiz Valcir Marvulle, da 7ª Zona Eleitoral, resultado de ação ajuizada pela coligação “Laranjal que Merecemos”.A acusação contra Euricélia foi de abuso do poder e a captação ilícita de sufrágio (compra de voto). A principal prova foi a prisão em flagrante, no dia 3 de outubro, de Joelson Ribeiro da Costa, irmão de criação da prefeita. Com ele foram encontrados dez vales de gasolina - de cinco litros cada - que seriam distribuídos a motoqueiros participantes de uma carreata da candidata.Euricélia interpôs ação cautelar, com pedido de liminar, junto ao Tribunal Regional Eleitoral como forma de garantir sua diplomação, mas o pedido foi negado pelo juiz Paulo Braga. A diplomação dos eleitos no município de Laranjal chegou a ser marcada para o sábado passado, mas foi adiada para depois do julgamento do recurso.
Fonte: jornal a Gazeta
Nenhum comentário:
Postar um comentário